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A review by fevi
Damas da Lua by Jokha Alharthi
challenging
emotional
reflective
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
3.75
Acredito que a melhor analogia para explicar Damas da Lua é que foi construído como uma colcha de retalhos. É um livro simples e sem reviravoltas. Nós vamos acompanhado momentos que marcaram os personagens presentes no livro em uma linha temporal de memórias que vão e voltam a todo instante. Uma colcha de retalhos é feita com vários pedacinhos diferentes de tecidos e outros que se repetem. Jokha Alharthi faz uso disso em seu livro. Os capítulos são curtos e em cada um deles é focado em um personagem e nas coisas que acontecem ao seu redor. Alguns são narrados em primeira e outros em terceira pessoa. No final acabam construindo uma boa história.
Eu, particularmente, gostei e achei interessante. Há passagens bem bonitas e interessantes. A forma como é narrado e a estrutura de capítulos curtos acabam fazendo com que a leitura seja bem fluida. É verdade que por ser uma história de retalhos muitas coisas acabam ficando sem explicação ou acabam não ornando quando é concluída. Há muitos personagens que acabam se entrelaçando durante a passagem do tempo e isso às vezes me confundia ou deixava perdido. Não é um livro perfeito, mas é de certa forma interessante.
Gosto muito livros que se passam longe das realidades e culturas que conheço porque é sempre uma viagem para o aprendizado por menor que seja. Esse é o trunfo que me conquistou em Damas da Lua. Gosto também como a autora trabalha os traumas geracionais nas famílias e como isso acaba afetando as nossas relações. Esse é o grande foco para mim: a família. As relações de mães com filhas, filho com pai, tios e sobrinhos. E até mesmo com os empregados escravizados. Claro que há outros temas discutidos como casamento, o desejo de crescer, violência, abuso e amor, mas tudo de forma bem simples. Recomendo por ser uma leitura simples e prazerosa. No entanto, alerto que é uma história que possui os seus problemas.
Eu, particularmente, gostei e achei interessante. Há passagens bem bonitas e interessantes. A forma como é narrado e a estrutura de capítulos curtos acabam fazendo com que a leitura seja bem fluida. É verdade que por ser uma história de retalhos muitas coisas acabam ficando sem explicação ou acabam não ornando quando é concluída. Há muitos personagens que acabam se entrelaçando durante a passagem do tempo e isso às vezes me confundia ou deixava perdido. Não é um livro perfeito, mas é de certa forma interessante.
Gosto muito livros que se passam longe das realidades e culturas que conheço porque é sempre uma viagem para o aprendizado por menor que seja. Esse é o trunfo que me conquistou em Damas da Lua. Gosto também como a autora trabalha os traumas geracionais nas famílias e como isso acaba afetando as nossas relações. Esse é o grande foco para mim: a família. As relações de mães com filhas, filho com pai, tios e sobrinhos. E até mesmo com os empregados escravizados. Claro que há outros temas discutidos como casamento, o desejo de crescer, violência, abuso e amor, mas tudo de forma bem simples. Recomendo por ser uma leitura simples e prazerosa. No entanto, alerto que é uma história que possui os seus problemas.